sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Valores não Financeiros

Hoje todos dizem que temos uma sociedade desenvolvida e livre.
Mas então quais são os valores da sociedade de hoje? A Liberdade?
 A Liberdade de mentir.
A Liberdade de ir trabalhar.
A Liberdade de haver justiça.
A Liberdade de ter um contrato de trabalho.
A Liberdade de maltratar os Pais
A Liberdade de aprender.
A Liberdade de agredir um professor.
A Liberdade de ter fé em Deus.
A Liberdade de ser preso.
A Liberdade de bater na autoridade.
A Liberdade de falar.
A Liberdade de matar.
A Liberdade de me poder endividar.
A Liberdade de me casar.
A Liberdade de abrir uma empresa.
A Liberdade de ir à guerra.
A Liberdade de ficar em casa a tomar conta dos filhos.
A Liberdade de fumar erva.
A Liberdade de receber um subsídio do Estado.
A Liberdade de fazer sexo.
A Liberdade de não ser julgado.
A Liberdade de despedir pessoas.
A Liberdade de ter advogado.
A Liberdade de aparecer na televisão.
A Liberdade de investir em activos de risco.
A Liberdade de amar.
A Liberdade de ir dormir.
A Liberdade de ter médico.
A Liberdade de torturar.
A Liberdade de corromper.
A Liberdade de fugir de casa.
A Liberdade de abrir falência.
A Liberdade de votar.
A Liberdade de não responder.
A Liberdade de querer morrer.

A Liberdade hoje justifica tudo…
Mas será que a Liberdade funciona numa sociedade onde não existe mais nenhum Valor?

3 comentários:

  1. A liberdade é um valor inestimável mas inútil quando não coexiste com a responsabilidade individual e um sentimento de verdadeira cidadania.

    No seio das familias e nos bancos das escolas deviamos aprender que os nossos actos têm consequências e que as nossas escolhas afectam as nossas vidas e as das pessoas que vivem à nossa volta num determinado lugar e num determinado tempo.

    Sobre valores individuais, falta erguer valores colectivos que se partilham em comunidade vigiados pelo império da Lei e do Direito.

    Nos tempos antigos, no seu apogeu, Roma mostrou o caminho e depois afundou-se.

    A actual União Europeia a que Portugal aderiu depois de ter encerrado o seu Império em África é uma manta de retalhos patética que bebe a sua inspiração no espaço geopolítico do Império Romano do Ocidente.

    Em tempos de prosperidade, garantida pelo guarda-chuva nuclear da NATO e Washington, a ex-CEE e agora UE cresceu e evoluiu do Mercado Comum até à União Económica e Monetária com ambições politicas difusas, envergonhadas e contraditórias.

    Existem mercados mas os mercados estão em todo o lado, procuram incessantemente a eficiência e são implacáveis com os fracos e os perdedores.

    As nossas elites, pequenas em número e grandes na ganância e na ambição do lucro imediato sem esforço e sem risco, acolheram os fundos de Bruxelas, a nova Roma, e engordaram.

    Os tempos mudaram. Roma está fraca e ferida de morte.
    Portugal está ligado à máquina. O fim é inevitável.

    Mas não é o fim dos lusitanos, povo de rufias e brigões que enfrentou a disciplina e a organização das legiões romanas.

    Essa gente nunca se rende.

    Levanta-se, ergue-se e luta.

    O que vai acabar é este regime podre e corrupto, a burocracia minada pelos partidos e interesses que em nome de uma falsa Liberdade julgou poder asfixiar os que, sendo verdadeiramente livres, cultivam os valores não financeiros da responsabilidade e da cidadania.

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  2. REFORMAS ACIMA DOS 1500 EUROS DEVERÃO SER REVISTAS EM FUNÇÃO DOS DESCONTOS EFECTUADOS E DA ACTUAL ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA.

    NÃO HÁ O DIREITO DE ALEGAR DIREITOS ADQUIRIDOS PARA NOS LEVAR À RUINA, EXPLORAR A ACTUAL GERAÇÃO E HIPOTECAR AS FUTURAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    HAJA CORAGEM E DETERMINAÇÃO PARA VER ONDE ESTÃO OS PROBLEMAS.

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  3. Venerei a piada feita entre liberdade e Valor (que penso que seja uma metáfora para valor monetário - espero não estar a chacinar os termos).

    Sinceramente, uma lufada de ar fresco este blog.

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