Lá vão os tempos em que frequentei a escola preparatória. Muita coisa aprendi por lá, matérias que ainda hoje penso como é interessante, passados todos estes anos, comparar a teoria com a prática.
Hoje vamos voltar à escola. Vamos falar de Sectores de Actividade, que genericamente se dividem em três sectores:
Sector Primário – Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Pesca e Exploração de Matérias-Primas.
Sector Secundário – Indústria, Construção Civil e Fornecimento de gás, água e electricidade.
Sector Terciário – Comércio e Serviços.
Lembro-me muito bem desta matéria, da comparação de Portugal com os outros países ditos “desenvolvidos”. Portugal apresentava um peso muito grande no sector primário comparado com os países, onde o peso do sector terciário era maior. Nós estávamos atrasados em relação ao resto da Europa, era a conclusão.
A conclusão que se tirava fazia-me uma certa confusão, não percebia bem porque é que a agricultura não era “desejada” e os serviços é que demonstravam crescimento. Cheguei a fazer essa pergunta à minha professora, e a resposta foi uma coisa do género: “O objectivo não é acabar com a Agricultura, mas ela tem que ter um menor peso nas nossas actividades económicas. O sector terciário é o futuro e representam a modernidade”. Pois bem, a realidade acabou por demonstrar outra coisa.
Neste momento Portugal, para crescer, tem que apostar em bens transaccionáveis. Actualmente apenas cerca de 30% da nossa economia provém de bens que podemos vender internamente ou externamente! Isso é muito pouco.
Too little too late.
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