Mas será isso verdade? Será que um curso que se tira em 3-4 meses, a contar uma pseudo-história de vida, substitui o estudo da matemática, português, fisico-quimica, etc. durante 3-6 anos?
Termos mais conhecimento não passa por termos um papel, passa por sabermos mais e saber também como usar esse conhecimento. Como podemos dar o 9º-12º ano a quem mal sabe escrever português ou é incapaz de um raciocínio matemático elementar?
Mas atenção, não estou a dizer que as pessoas que tiram este curos não têm valor. Claro que têm. Alguma optaram por os tirar para enriquecer o seu curriculo, outras tiraram por obrigação, para garantir o subsídio de desemprego.
Mas, independentemente de tudo, não podem dizer que estão tão bem preparadas, com os mesmos conhecimento de quem estudo durante anos para ter o ensino obrigatório completo.
Isto demonstra claramente o facilitismo que este governo aplicou na educação, dentro e fora do sistema escolar. Transmite uma ideia de facilidade aos nossos jovens.
Como é que se explica a alguém que tem que estudar e ser avaliado durante vários anos, enquanto outros, em poucos meses e com menos exigência, conseguem o mesmo grau académico? Não se explica.
Afinal, talvez se explique com a carreira académica do nosso primeiro-ministro...
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